ÍNDICE
Se as denominações são diferentes, imagina os sabores? Mas calma! Todos têm seu lugar à mesa e, hoje, você vai entender as diferenças entre champagne, espumante e frisante. Vamos lá?!
A principal dúvida
Comumente, pensamos: se borbulha, é champagne, não é verdade? Em um caso muito específico, você pode até estar certo, mas para nunca mais errar, saiba que bolhas de gases fazem parte das características tanto do champagne, como do espumante e do frisante.
Mas então, qual a diferença?
Para compreender melhor as diferenças entre champagne, espumante ou frisante, começamos com o conceito de torroir.
Terroir é um conjunto de fatores que influenciam desde o cultivo das uvas, até a produção, abrangendo solo, clima, altitude, índice de chuvas, relevo, castas, intervenção humana e a cultura regional.
É a união de todos esses e ainda mais fatores que confere aos vinhos e espumantes os detalhes, peculiaridades e o caráter únicos.
Compreendido um pouco mais sobre terroir, agora vamos entender as diferenças entra as bebidas.
O que é espumante?
Presente em várias comemorações, o espumante é sempre aquela boa pedida em qualquer ocasião. Mas o que, de fato, é um espumante?
Resumindo, um espumante é um vinho que passa por uma segunda fermentação.
A primeira fermentação é a alcóolica, quando o açúcar natural da uva se transforma em álcool.
Já a segunda é a que confere as características que amamos nos espumantes: a espuma e as bolhinhas, pois esse processo é realizado em busca de conferir efervescência.
Champagne
Sim, todo champagne é um espumante! Mas atenção: nem todo espumante é um champagne. Pode parecer confuso, mas nós iremos te explicar:
Champagne é um espumante produzido na região francesa de mesmo nome (Champagne, é claro), seguindo um método tradicional de produção, com o terroir específico da localidade.
Assim, com toda essa peculiaridade em uma produção com características únicas no mundo, em 1927, a região de Champagne ganhou o título de AOC - Appellation d’Origine Contrôlée (Denominação de Origem Controlada).
Mas o que isso significa?
Significa que apenas espumantes produzidos nessa região, com terroir e características específicas da localidade, podem ser chamados de champagne.
Mas... e o frisante?
O frisante não é classificado como espumante, já que é obtido através de uma única fermentação. Assim, ele possui cerca de metade do gás carbônico de um espumante.
Ou seja, frisante: menos gás e sem espuma.
Os mais famosos frisantes do mundo são os Lambruscos, produzidos na Itália.
Champagne no Brasil?
Aqui no Brasil, temos o nosso próprio champagne. Ele é produzido pela vinícola centenária Peterlongo, na Capital Brasileira do Espumante: a cidade de Garibaldi.
Mas como ter essa denominação sem estar na França?
A vinícola Peterlongo tem o direito de usar ‘champanhe’ no rótulo de seus produtos pois ela já elaborava seus espumantes a partir do método tradicional mesmo antes da região francesa conquistar sua Denominação de Origem. Além disso, a vinícola Peterlongo foi a primeira a plantar uvas viníferas brancas no Brasil e a pioneira a importar leveduras de alta qualidade da França.
Assim, Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu o direito da denominação à vinícola, mesmo com os questionamentos das vinícolas francesas sobre o termo em rótulos brasileiros na primeira metade do século 20.
Interessante, não é mesmo?
O maior parque temático do vinho do mundo
Agora que você já aprendeu sobre os termos, o melhor mesmo é saboreá-los, né? E no Bewine, você terá acesso aos mais variados rótulos, afinal, unimos um resort de alto padrão ao maior parque temático dedicado ao vinho do mundo.
Complexo Bewine - Resort e o maior parque temático dedicado ao vinho do mundo
Melhor ainda, tudo isso te esperará no Vale dos Vinhedos, a região da Serra Gaúcha referência na produção de vinhos e espumantes no Brasil.
Quer saber mais? Faça seu cadastro! Assim, você ficará por dentro de todas as novidades que irão mudar a sua forma de estar conectado ao mundo da enologia.